

Universidade foi uma das instituições que integraram o experimento coordenado pela rednesp, contribuindo para a marca de 1.300 Gbps (1,3 Tbps – terabits por segundo) de transmissão de dados.
A infraestrutura de tecnologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) foi um dos componentes utilizados para que a rede acadêmica do estado de São Paulo registrasse um novo recorde de velocidade. Durante a conferência Supercomputing 2025, realizada em St. Louis (EUA), a rede Backbone SP, gerida pela rednesp e financiada pela Fapesp, participou de uma demonstração global que atingiu taxas de transmissão de 1,3 Tbps.
O experimento, liderado internacionalmente pelo California Institute of Technology (Caltech), teve como objetivo gerar um grande volume de tráfego — denominado “tsunami de dados” — convergindo para o centro de convenções do evento. A Unicamp colaborou com esse fluxo enviando dados a partir de servidores instalados no campus, somando-se aos esforços de outras instituições parceiras como a USP, Unesp, UFSCar, UFABC, Unifesp e Mackenzie.
Suporte técnico e participação
Para viabilizar a participação da universidade no consórcio, a Diretoria Executiva de Tecnologia de Informação e Comunicação (DETIC) prestou o suporte técnico necessário à infraestrutura local. A equipe garantiu a operação dos nós de transferência de dados (DTNs) da Unicamp, que simularam condições reais de operação para integrar o tráfego da rede estadual.
A soma da contribuição das universidades paulistas resultou em um aumento de 240% na capacidade de transmissão em relação ao ano anterior, saltando de 550 Gbps em 2024 para os atuais 1.300 Gbps. O fluxo total da demonstração global, que envolveu redes da Ásia, Europa e Américas, alcançou 11,3 Tbps.
Conectividade para a pesquisa
A participação da Unicamp neste teste valida a prontidão de sua infraestrutura para apoiar pesquisadores em projetos que demandam alta capacidade de rede. Ao integrar o Backbone SP, a universidade facilita o acesso a grandes colaborações internacionais, como a análise de dados do telescópio Vera Rubin e experimentos do CERN e Fermilab-DUNE, essenciais em um cenário científico cada vez mais impulsionado por ferramentas de Inteligência Artificial.
A DETIC agradece à AR IT pela cessão dos equipamentos que permitiram a participação e o sucesso da Universidade no experimento da Supercomputing 2025.
